Foi realizada na manhã de quarta-feira, dia 12, no Auditório da Câmara de Vereadores de Santa Inês, Maranhão, uma reunião que discutiu as viagens clandestinas de crianças e jovens nos trens da Vale na Ferrovia Carajás, especialmente nos trajetos de ligação entre os estados do Maranhão e Pará.
A reunião foi aberta e presidida pelo promotor de Justiça Márcio Thadeu Silva Marques, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Luís.
Em sua fala, o promotor Márcio Thadeu Silva Marques falou sobre o encaminhamento da audiência pública, ressaltando que as informações colhidas seriam parte de um procedimento administrativo que vem sendo desenvolvido pela 1ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude.
Em seguida, o engenheiro James Bertrand do Canadá, colheu depoimentos dos conselheiros e dos demais representantes do SGD, sobre casos de crianças e adolescentes envolvidos em viagens clandestinas e outros tipos de riscos ocasionados pela ferrovia e pelos trens da Vale na região.
O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bom Jardim - CMDCA, João Teles da Silva, ressaltou a importância do momento na busca da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Segundo ele, a questão dos embarques candestinos deve ser discutida com muita atenção entre os órgãos que compõem o SGD e a Empresa Vale, que embora não exista nehuma caso registrado no CMDCA de Bom Jardim, devem ser aplicadas medidas de proteção de caráter preventivo para que as crianças e adolescentes bonjardinenses não se envolvam nesses embarques clandestinos como acontece em outros municípios. O conselheiro destaca que a falta de segurança na travessia dos trilhos, poluição sonora, poluição de rios e igarapés são outros problemas que afetam as comunidades que vivem próximas da linha de ferro carajás, a exemplo do Povoado Rosário, Aldeia Indígena Guajajara Maçaranduba e Aldeia Indígena Awa Guajá.
Também estiveram presentes os representantes do Conselho Tutelar de Bom Jardim Raimundo Nonato e Ivete de Fátima, as coordenadoras dos CRAS I e II de Bom Jardim, Racilely Macedo e Rizethy de Jesus. A conselheira Ivete de Fátima e as coordenadoras reafirmaram a fala do presidente do CMDCA de Bom Jardim e colocaram os órgãos que representam a disposição para quaiquer informações que possam colaborar com o trabalho.
Além de Bom Jardim, tambem prestaram depoimentos outros representantes das cidades de Santa Inês, Pindaré Mirim e Bela vista.
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