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7 de novembro de 2013

Em São João do Carú, exército dá ordem de desocupamento para 1.200 famílias.


Conflito na região de São Joao do Caru.
Em São João do Carú (MA), o exército está avisando 1.200 famílias para saírem das suas casas porque a Funai está ampliando uma reserva indígena, cuja área equivale a 4 municípios da região.

A Comissão de Agricultura do estado já se reuniu 4 vezes com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e foi prometido a abertura de uma mesa para a negociação desse conflito, mas até o momento nada ocorreu. Ao mesmo tempo, os agricultores estão sendo surpreendidos pela segunda vez com essa operação de desintrusão do exército.

“A ordem é de desintrusão, para nos expulsar e praticamente jogar na beira da rodovia, sendo que o ofício está previsto do dia 1 de novembro até o dia 31 de janeiro, aproveitando o final do ano, quando a justiça estará em recesso”, afirma o Presidente da Comissão de Agricultura do Maranhão (MA), Arnaldo Lacerda.

Ao todo 6 mil pessoas serão expulsas das suas casas para dar lugar a 33 índios trazidos de Roraima (RR).
Na região já existem 3 áreas indígenas que somam quase 1 milhão de hectares e agora a Funai quer mais 300 mil hectares para colocar 33 índios da etnia Awá-Guajá trazidos de Roraima (RR). Por outro lado, os produtores possuem um documento da própria Funai, expedido no dia 2 de janeiro de 1990, o qual atesta que não foi constatado a presença física de índios ou de aldeamento indígena nessa área. Contudo, na Serra da Desordem, localizada na região, foi descoberto bauxita, urânio, caulim, gás natural e petróleo.

O produtor rural, João Augusto da Silva, afirma que os agricultores da região vivem um momento de terror: “Não temos mais perspectiva de vida porque a única coisa que nós temos são as terras e estamos correndo o risco de perdê-las sem indenização”.

De acordo com Silva, a Funai e a BPA não deixam os produtores plantarem, colocam fogo nos barracos e apreendem ferramentas. Com isso, os agricultores já não sabem mais o que fazer ou para quem apelar e só veem a perspectiva de ir para a beira das rodovias, assim como já aconteceu com produtores de outras regiões do Brasil.

Veja o video abaixo: - www.bomjardimma.com



7 comentários:

Muito triste ver isso acontecendo,tenho muitos amigos lá,famílias que nunca saíram de sua casas,que sempre viveram de suas roças e agora o que vai dessas famílias,é lamentável,poderia ao menos indeniza essas famílias,que trabalharam a vida toda nessas terras.

Se sao 1200 familias sao mais de 1200 homens.. Peguem suas enxadas, facões.. Bloqueiem essas estradas, façam q nem esses indios vagabundos, peguem em armas e reinvidiquem seus direitos!

As pessoas que postam as matérias deveriam, pelo menos contar a verdade. Se fala que querem expulsar 1200 familias (não são todas essas familias só de São João) por causa de 30 indios, acontece que a reserva indigena fica dentro da reserva biologica do gurupi, criada em 1961, pelo então presidente JANIO QUADROS, então quem está mais preocupado com a retirada são os madeireiros e fazendeiros (tipo Arnaldo lacerda, Bidu, os galetes, entre outros. A população caruense em sua grande maioria apoia não a retirada de trabalhadores, mas a preservação do que resta das florestas. Portanto, a história é bem mais longa que esta estão por ai contando.

É um absurdo tudo isso, o governo já que quer essas terras de qualquer forma, no minimo tem que indenizar as familias, conheço gente que mora nessas terras a décadas, nada tem nada somente essas terras.

caro anonimo você
é muito idiota,de dizer que a população torce pra tira o Arnaldo,Bidu,galhetes,olha eles tem do que viver,sem, depender de 1 umas de suas fazendas, agora o povo pobre não, agora o prefeito do são joão do caru encruzou os braços e deixou tudo isso acontecer,nem se quer moveu uma palha, somente por vingança,pensando em atingir o Arnaldo e o Bidu.Mas o deputado dele vai pega uma taca.

Aki no MA num tem índios o suficiente não,

O prefeito so ta preocupado com a familia dele, mas a festa vai acontecer, nao vejo motivo pra comemoracao, sendo que milhares de familias estao prestes a perder tudo.

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