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10 de julho de 2014

O triste destino de uma família de São João do Caru após ser despejada das terras Awá-Guajá.

Familia do Sr. Zé Elias que foi despejada das terras
Awá Guaja e hoje não tem onde morar.
O relato abaixo foi expressado por uma família que assim, como muitas, foram despejadas sem nenhum tipo de compaixão das suas terras, que agora pertence aos indígenas Awá-Guajá.

Na sua maioria, viviam do que plantavam, sendo que agora estão sem teto para dormir e chão para plantar. Uma lástima!.

Este relato foi encaminhado recentemente ao CRAS de GOVERNADOR NEWTON BELLO, onde foi averiguado e constatado a veracidade do fato.
Visualize a cena;


Um pai de família e sua esposa, aparentemente idosos, estão em pé em meio a um campo de futebol que fica no centro da Vila Santarém, no município de São João do Carú. Cabisbaixos como para evitar encarar seus observadores.

Eles acabam de ser deixados ali por um caminhão do Governo Federal. À medida que o caminhão se afasta a população observa atônita ao homem tremer, ele chora, sua esposa também começa a lagrimar, seus nove filhos, incluindo adolescentes e crianças, os observam impotentes, conforme indicam as expressões de seus rostos.

Esta não é uma cena de cinema, aconteceu com o Senhor José de Elias ex-ocupante das terras que foram demarcadas pela FUNAI para os índios Awá. Ele é um dos que se recusou, em protesto, a assinar a notificação Judicial de despejo, e vencida o prazo, sem ter para onde ir, teve sua casa derrubada.

Seu Zé de Elias, como era mais conhecido, assim conta o ocorrido: Ao entrarem no povoado Santarém o motorista do caminhão perguntou onde deveria deixar seus pertences – Ele pediu ao motorista que seguisse em frente, até um largo, no centro da vila, onde a rapaziada “costumava bater pelada”. Ao parar o caminhão o soldado-motorista perguntou novamente onde deveria deixar os pertences, Seu Zé de Elias informou: “O Senhor pode deixar aqui mesmo moço” O soldado retrucou: “Mais aqui é o campo de bola!” Seu Zé de Elias explicou: “Olha moço, mas eu não tenho para onde ir não... Eu não tenho dinheiro nem pra comprar um chão de casa... O que eu tinha era aquela casinha, vocês derrubaram”!.

Menino de 4 anos, epilético, Wesley Rodrigues.

O soldado deixou cair uma lágrima, pediu desculpas, mas ele estava “apenas cumprindo ordens”. O despejo foi feito, e o que se seguiu foi o que vimos acima.

Entre os filhos de Seu Zé de Elias abandonados ali, há um adolescente de treze anos que estava havia alguns dias doente com dores em todas as articulações do corpo, nas costas, no peito, seguidas de febre altíssima. Uma garotinha de dez meses, que há mais de quinze dias apresentava vômitos e obração acompanhada de febre e, um menino de cinco anos que sofre de Epilepsia!

Esse pai de família recebia do Bolsa Família R$ 300,00 (Trezentos reais) por toda a família, antes da “desintrusão”, hoje recebe apenas R$ 270,00 (Duzentos e setenta). Está é a única receita de que dispõe para uma família de onze pessoas! Com sua confiança nas instituições abalada, ele não quer ir para Parnarama. Sem experiência de vida na cidade, este homem analfabeto está desorientado e sofrendo com toda essa barbárie.


www.bomjardimma.com

8 comentários:

E TRISTE E LAMENTAVÉL TUDO ISSO QUE ESTA ACONTECENDO

é triste ver isso e não poder fazer nada. só nos resta rezar por esta família, que Deus lhes proteja

cara eu estou emocionado com essa história, já cheirei muito aqui mais o pior é ver isso aí e não poder fazer nada. agora cadê os politicos que tanto prometem e nada faz

Meus caros, é lamentável saber que pessoas estão ficando em locais que não lhes propocionam a contiuidade da Vida. Mas, no entanto, todos nós sabemos que a terra é dos Awá. Um direito garantido a eles na Constituição Federal de 1988. Afirmo que a terra não é de agora que pertence aos Awá, mas há muito anos.
E não é verdade que a familia não tem para onde ir. É importante frisar que eles não querem ir para o local o qual foi destinado ao reasentamento.
Outra questão que gostaria de chamar atenção aqui é que no período que as familias ainda estavão na área pareceu vários políticos colocando-se a disposição para ajudar. Incentivando as familias as ficarem dentro do território Awá. E agora onde está seu Ewerton Rocha, Cleber Verde, deputados federais? E os demais deputados estaduais?
É muito bom se aproveitar do sofrimento das pessoas, mas, assumir a resposabilidade para com eles, todos pulam fora.
Fica aqui minha revolta com políticos sem compromisso com o povo.

Fico me perguntanto: Onde está o Senhor Arnaldo Melo e os demais fazendeiros que ficam estigando os pequenos produtores a ficarem dentro daterra indígena? Porque eles não ajudam as familias que desejão ficar na região? Cadê a preocupação com a familias que eles abriam a boca para dizer que tinha?
São hipocritas. Eles estão no bem bom proque suas fazendas vão receber boas idenizações pelas benfeitorias.
Isso sim é uma lástima!!!!

E amigos e trizte saber q pessoas humanas passe por tanta humilhacao mais tambem e trizte ver pessoas dizer q se emociona e chora mais nadda pode fazer q e isso eu me emociono e fico trizte mais ao contrario acho q podemos sim ajudar Amigo rafael vamos abrir uma campanha para angariar alimentos roupas remedios e ate dinheiro para esse pai q hg ta numa situacao dificil eu ja fiz e to pronto para faset novamente bater de porta em porta pedindo ajuda para essa familha e ja comeco disponibilisando 200 reais para comecar a campanha vou procurAlo rafael pra ver como podemos encaminhar essa ideia Amaral to pra anudar

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